Entre os itens da série limitada, rádio Connect com entrada USB e Bluetooth, e comandos no volante, descansa-braço dianteiro e vidros elétricos atrás. A versão Adventure ficava mais parecida com um “SUV”, uma vez que agora os apliques eram maiores e reforçavam a aparência de veículo off-road. O estepe continuava pendurado na traseira, e ganhava um novo módulo de abertura, que ficava acoplado no para-choque. Já para 2011, a Fiat introduzia um novo motor – o 1.6 16v E.torQ – que rendia 117 cv com etanol e 115 cv com gasolina. Fora esse aumento na suspensão, a minivan recebia caixas de rodas com aplique preto, e uma faixa nas portas também na mesma cor. A dianteira recebia um novo para-choque e grade maior e mais pronunciado.
- Tendo de R$ 35 mil a R$ 40 mil para comprar um Fiat Idea, é possível colocar na garagem exemplares de 2012 a 2015 – ou seja, dos últimos anos de produção da minivan.
- Isso significa faróis e grade mais arredondados e lanternas com nova disposição das luzes e iluminadas por LEDs, uma tremenda inovação para a época.
- O ponto final da Fiat Idea chegou em 2016, quando a minivan deixava de ser produzida no país, sem deixar nenhum sucessor à vista.
- Há muitos relatos de donos do Fiat Idea que indicam desgaste prematuro das correias dentadas e infiltração de água na cabine e nos conjuntos ópticos.
- Em comum, o fato de que todas essas unidades trazem o visual lançado na linha 2011.
- Essa funcionalidade só foi introduzida algum tempo depois, na segunda geração do sistema, chamado Dualogic Plus.
- A altura já ajuda a se ter uma percepção de cabine mais ampla, mas o jeito monovolume colabora para o carro receber bem os passageiros, com dois adultos e uma criança tranquilos no assento traseiro.
Fiat Idea Adv./ Adv.lock.dualogic 1.8 Flex 5p
No quesito visual, a minivan esportiva ganhava novas rodas de liga leve, máscara negra nos faróis e lanternas e adesivos alusivos a versão. No interior, a minivan recebia revestimentos em dois tons, com bancos personalizados em couro com o nome Sporting costurado. O interior, como dito anteriormente, era compartilhado com a família Palio, o que deixava a minivan com design bem mais agradável do que sua variante europeia. Além das versões aventureira e esportiva, a minivan estreou em 2012 a versão Sublime, que focava em um visual mais refinado. A grade frontal recebia um friso, e os faróis de neblina ganhavam uma moldura cromada. Um novo tom de branco perolizado também era adicionado a esta versão. Além disso, o Fiat Idea Sublime tem painel frontal em dois tons e portas com acabamento em couro e tecido.
Lançamentos de carros
Muito antes de os SUVs se tornarem objeto de desejo, quem buscava um carro familiar no começo dos anos 2000 provavelmente escolheria uma minivan. Fiat Idea, Chevrolet Meriva e Renault Scenic fizeram relativo sucesso com esse público, mas desapareceram conforme os utilitários esportivos foram sendo lançados. É preciso destravar o suporte do estepe em uma alavanca ao lado direito da roda sobressalente. Depois, na base do suporte inferior, que vem do lado esquerdo do para-choque, apertar outra alavanca para, aí sim, puxar toda a peça, que se “abre” para a esquerda. Alto e estreito, o monovolume torce bastante a carroceria em curvas e mergulha além do recomendável em freadas mais bruscas.
- Um dos poucos representantes da categoria das minivans e uma raridade também na Fiat, o Idea teve pouco tempo de vida por aqui.
- As lanternas traseiras recebiam um novo desenho externo, e um design mais moderno internamente, com direito a luzes de LED – sendo o primeiro veículo nacional a ter um item assim de série.
- 87 mil unidades de Punto, Bravo, Idea e Doblo podem ter falha na 1ª marcha.Motorista pode ter dificuldade em engatar acima de 40 mil km rodados.
- Não espere essa boa força em baixas rotações nos E.torQ, que passaram a equipar o Fiat Idea a partir de 2010, inclusive na versão topo de linha Adventure.
- Além do 500X, a 500L ainda ganhou uma variante aventureira leve – a Trekking – e uma versão de 7 lugares a Living.
- A versão Adventure ficava mais parecida com um “SUV”, uma vez que agora os apliques eram maiores e reforçavam a aparência de veículo off-road.
Fiat Idea Idea Attractive 1.4 8v (flex)
A versão foi exibida pela primeira vez em 2011, e passou a ser parte integral da gama Idea no Brasil. A versão esportiva, contava com o motor 1.8 E.torQ e podia ainda contar com o câmbio automatizado Dualogic. O porta-malas tinha 380 litros de capacidade, carros idea com a média. Desta vez, a Sublime, “copiada” da edição de mesmo nome feita para o Grand Siena. No monovolume, frisos cromados, colunas com adesivos preto fosco, lentes escurecidas e o nome da tiragem nas laterais e nas soleiras das portas, além de rodas aro 16 polegadas diferenciadas. O Fiat Idea ainda passou por uma reestilização em 2010 e, quatro anos depois, mudou a grade frontal. Último suspiro antes de sair de linha em 2016, quase que simultaneamente com Bravo, Linea, Palio Fire e Freemont, numa leva da marca italiana para renovar sua gama.
Fiat Idea Idea Essence 1.6 16v E.torq Dualogic (flex)
A partir da linha 2014, o Idea passou a oferecer ar-condicionado de série em todas as versões. Até então, o recurso era opcional na configuração de entrada Attractive. Assim, se for optar por unidades mais antigas, vale conferir se o item está disponível. Para a linha 2013, a Fiat resolveu redesenhar o rádio e os painéis de porta. No ano seguinte, mais uma alteração, com leves novidades na grade frontal e na tomada de ar inferior. E lembra que a gente falou da complexidade em abrir a tampa do porta-malas? São comuns os casos em que o sistema de liberação do suporte do estepe simplesmente trava. Não espere essa boa força em baixas rotações nos E.torQ, que passaram a equipar o Fiat Idea a partir de 2010, inclusive na versão topo de linha Adventure. Apesar de ser um motor mais moderno – e do que o nome possa sugerir –, tanto o 1.6 16V de 115cv (g)/117cv (e) como o 1.8 16V de 130cv (g)/132cv (e) devem nas retomadas. Já no mercado europeu, a minivan foi substituída pela minivan 500L e pela variante aventureira o 500X – ambos derivados do 500. O ponto final da Fiat Idea chegou em 2016, quando a minivan deixava de ser produzida no país, sem deixar nenhum sucessor à vista. Ambas as motorizações ofereciam apenas câmbio manual de 5 velocidades. Com o motor 1.4 a minivan fazia o 0 a 100 km/h em 14,6 segundos e atingia a velocidade máxima de 161 km/h. Já com o motor 1.8, a minivan fazia o 0 a 100 km/h em 10,9 segundos e atingia a velocidade de 182 km/h. O som era simples, mas era oferecido como opcional o rádio Connect, com Bluetooth e tomada USB. Em 2009, a Fiat introduzia na minivan o câmbio automatizado Dualogic – primeiramente na versão mais cara – a Adventure.
– Detalhes sobre a manutenção do monovolume
A traseira recebia mais apliques pretos e o estepe ficava pendurado do lado de fora, tal qual o Ford EcoSport. O painel vinha em dois tons e diferentemente das demais versões, contava com instrumentos auxiliares, como inclinômetro lateral e longitudinal e uma bússola. Como um legítimo carro familiar, o desempenho não é o ponto forte do Fiat Idea – principalmente considerando a versão Attractive, com motor 1.4 de escassos 81 cv e 12,4 kgfm. Segundo a Fiat, a minivan leva longos 14,6 segundos para ir de 0 a 100 km/h. Por falar em câmbio, é quase um mantra esse tópico em carros usados da fabricante italiana. Não só por alguns relatos de problemas mecânicos, mas especialmente no comportamento da transmissão automatizada, que prejudica muito o desempenho da minivan. Esse “novo motor” era na verdade o antigo propulsor Tritec, que foi desenvolvido pela pela BMW e Chrysler para uso na MINI e PT Cruiser, respectivamente.